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Mali/ Saída da Minusma deixa Região de Kidal entre batalhas no terreno e na diplomacia

Mali/ Saída da Minusma deixa Região de Kidal entre batalhas no terreno e na diplomacia

(ANG) – No Mali, a saída da Minusma dos seus acampamentos, situados na Região de Kidal, acabam por ser campos de batalha entre as forças armadas malianas e os rebeldes do Quadro Estratégico permanente – coligação de movimentos políticos e militares do Norte do país .

Foram  ouvidos disparos na segunda e na terça-feira perto da base de Tessalit. De referir que no campo diplomático, os malianos e os membros da ONU também entraram numa luta.

O quarto voo das forças armadas malianas chegou a Tessalit na quinta-feira 12 de Outubro. As forças armadas enviam para lá os seus reforços: soldados malianos, soldados da Wagner, veículos e material.

As forças armadas malianas e a Minusma partilham atualmente acampamentos em Tessalit, bem como a pista para os aviões.

A Minusma anunciou na segunda-feira que iniciou a saída das bases de Tessalit e de Aguelhoc, sob um clima de alta tensão”, mas sem nunca abordar as modalidades, nem a data em que se vai terminar essa saída.

Segundo informações da ONU, a prioridade é retirar dos terrenos os “homens presentes”, e depois talvez o “material” por “via aérea” visto que não há “outra solução”.

A Minusma também já está a pensar retirar os soldados presentes na base de Kidal, onde estão situados os rebeldes, o que deveria apenas acontecer durante o decorrer do mês de Novembro.

As Nações Unidas estão preocupadas e já avisaram as autoridades de transição do Mali que elas têm de assegurar a segurança dos capacetes azuis”.

Do lado do ministro dos Negócios Estrangeiros maliano, Abdoulaye Diop, a Minusma tem de “respeitar o plano de saída” das suas forças e as datas estipuladas.

No entanto, há veículos, transportando material da ONU, que estão bloqueados em Gao, sem autorização das autoridades malianas para saírem, desde 24 de Setembro.

Se esse material, veículos e armas, não conseguir sair, as autoridades malianas poderão recuperá-lo, mesmo se, segundo as regras da ONU, as armas devessem ser destruídas.No terreno, as forças armadas malianas e o Quadro Estratégico permanente lutam para recuperar as bases que vão deixar a Minusma. ANG/RFI

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