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ONU/Leonardo Simão destaca “evoluções contrastantes” em meio a instabilidade e crise humanitária na África Ocidental e Sahel

ONU/Leonardo Simão destaca “evoluções contrastantes” em meio a instabilidade e crise humanitária na África Ocidental e Sahel

(ANG) – O representante especial do secretário-geral da ONU disse que os últimos seis meses de 2023 tiveram “evoluções contrastantes” em meio a instabilidade e crise humanitária na África Ocidental e Sahel.

Leonardo Simão fez estas declração ao Conselho de Segurança nesta quinta-feira sobre a situação na África Ocidental e Sahel entre junho e dezembro, destaca que enquanto algumas nações viram progressos na consolidação da democracia, atendendo ao desejo de mudança da geração mais jovem, outras viram pior da segurança e governança, impactando comunidades e arriscando anular avanços em outras áreas.

A informação consta na página de ONU News que indica que, em sessão do Conselho de Segurança, Simão descreveu tensões políticas e instabilidade na África Ocidental nos últimos seis meses,  ressaltando a situação crítica humanitária no Sahel, desafios institucionais que a Guiné-Bissau enfrenta, mudanças de governo no Níger e Mali que marcam transformações regionais.

Com o período marcado por um contexto regional de rápida evolução, tensões políticas elevadas e instabilidade, apontou que a situação humanitária no Sahel também permaneceu crítica. O número de pessoas que necessitam de assistência humanitária e proteção teve um aumento de 8%  em comparação com 2022, atingindo 34,5 milhões de pessoas.

Referiu que entre diversas crises, o cenário na Guiné-Bissau, onde as conflitos intra-institucionais levaram a dissolução do Parlamento pela segunda vez e “parecem fechar uma janela de oportunidade para reformas essenciais há muito aguardadas”.

Simão avalia que o país deve buscar uma revisão constitucional que esclareça que a divisão de poderes é essencial para romper definitivamente o ciclo de instabilidade que aflige o país.

Segundo o relatório apresentado, o país teve novos membros da Assembleia Nacional Popular empossados em 27 de julho, com “Domingos Simões Pereira, líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, unanimemente eleito presidente do Parlamento”.

Em 14 de agosto, um novo governo de 19 membros, liderado pelo primeiro-ministro Geraldo João Martins, foi empossado. A primeira sessão ordinária do Parlamento começou em 14 de novembro, mas tensões entre líderes políticos surgiram, levando a confrontos armados em 1 de dezembro.

O presidente Umaro Sissoco Embaló dissolveu a Assembleia em 4 de dezembro, alegando uma “tentativa de golpe”, o que foi contestado por várias partes. Em 12 de dezembro, Geraldo João Martins foi reconduzido como primeiro-ministro, mas foi substituído em 20 de dezembro por Rui Duarte Barros.

Em 21 de dezembro, Embaló empossou um novo governo de “iniciativa presidencial”, com 24 ministros e nove secretários de Estado. ANG/ONU News

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