Comunicação Social/ Direções das Rádios Popular e Capital FM exigem responsabilização criminal dos agentes da PIR envolvidos na agressão contra jornalistas
(ANG) – A Direção da Rádio Popular FM e da Capital FM exigem a responsabilização criminal dos agentes da Policia da Intervenção Rápida(PIR) envolvidos na agressão contra as jornalistas dos respectivos órgãos de comunicação social.
A exigência das direções dos dois órgãos de comunicação social constam nas notas de condenação das duas rádios privadas do país, á que a ANG teve acesso hoje.
Djuma Culibali, da Rádio Capital FM e Nguissam Casimiro Monteiro, da Rádio Popular foram agredidas por agentes da PIR, quando faziam a cobertura jornalística da vígilia organizada pelos professores contratados, que reivindicavam o pagamento de cinco meses de salários em atraso, em frente ao Ministério da Educação Nacional.
A Direcção das duas Rádios privadas sustentam que as duas jornalistas não representavam nenhuma ameaça ao exercício constitucional da PIR no local.
Para além de reclamar a abertura de um inquérito da parte do Ministério do Interior para identificação de todos os elementos envolvidos neste ato e a sua consequente responsabilização,a Rádio Popular exige que este ministério assumisse todas as despesas relacionadas à assistência médica e medicamentosa de Nguissam Monteiro, que foi atropelada pela viatura dos agentes da PIR.
“O depoimento da repórter da CFM perseguida e a evidência de sofrimento fisico e moral da jornalista Djuma Culibali não nos deixam calar”, diz a direção da R.CFM que acrescenta que esta rádio foi duas vezes atacada por homens armados, deixando alguns dos seus funcionários, até hoje, com sequelas, e sem que a justiça seja feita sobre o caso.
Foi vazado nas redes sociais um vídeo em que o motoristas da PIR usava da viatura para dispersar o grupo de professores em protesto, ou seja, avançava sobre o grupo e os professores se dispersavam aos saltos e correria para os passeios. ANG/LPG/ÂC//SG