AMPROCS pede autoridades à tomarem medidas contra impedimento de acesso à informação
(ANG) – A Associação das Mulheres Profissionais da Comunicação Social da Guiné-Bissau(Amprocs-GB), pediu as autoridades competentes à tomarem as devidas medidas contra o impedimento dos jornalistas à acesso à informação, como o que aconteceu na semana passada com a Indira Correia Baldé.
A informação vem expressa numa nota de repúdio e de solidariedade da organização defensora das mulheres jornalistas e assinada pela sua Presidente Paula Melo e que a ANG teve acesso hoje.
Na nota, a Amprocs pede para que tais ações não se repitam, uma vez que a liberdade de expressão e a proteção dos jornalistas são vitais para o fortalecimento da democracia e para o progresso da sociedade guineense.
A referida nota indica que, a liberdade de imprensa é um pilar essencial de qualquer sociedade democrática, e a tentativa de silenciar uma jornalista, especialmente em um evento de relevância pública.
Adianta que, isso representa uma grave ameaça ao direito da população de ser informada e de participar plenamente nos debates sobre as questões que afetam suas vidas.
“A Associação de Mulheres Jornalistas da Guiné-Bissau (AMPROCS) tomou conhecimento com profunda preocupação da denúncia feita pela jornalista e presidente do Sindicato dos Jornalistas e Técnicos de Comunicação Social (SINJOTECS), Indira Correia Baldé, sobre a sua expulsão e impedimento de cobrir um ato do governo no Hotel Royal no dia 22 de julho do corrente ano. Conforme o relato, o assessor da ministra alegou que a ação foi tomada em cumprimento de “ordens superiores”, lê-se na nota.
Segundo o documento, a organização considera este ato como uma flagrante e inaceitável violação da liberdade de expressão e dos direitos humanos, princípios fundamentais consagrados tanto pela Constituição da República da Guiné-Bissau como por tratados internacionais dos quais o país é signatário.
Disse a nota que, a Indira Correia Baldé, além de ser uma profissional exemplar, é também membro dirigente da AMPROCS, e qualquer ataque a sua pessoa e ao exercício do seu trabalho é um ataque a todas nós, frisando que, não aceitarão que as suas vozes sejam silenciadas ou que os direitos sejam violados.
A AMPROCS, enquanto organização que luta pela defesa dos direitos das mulheres jornalistas e pela promoção da liberdade de imprensa, manifesta sua total solidariedade à colega Indira Correia Baldé. “Reafirmamos nosso compromisso de continuar a defender o direito de todas as jornalistas de exercerem sua profissão sem intimidações, censuras ou represálias”, disse. ANG/MI/ÂC