Dia Mundial de Criança/ Presidente do IMC diz que celebrações aumentam sensibilização sobre necessidade de defender direitos das crianças
(ANG) – A Presidente do Instituto da Mulher e Criança (IMC) disse que ascelebrações do Dia Internacional da Criança irão aumentar a sensibilização sobre a necessidade de defender todos os direitos das crianças.
Quité Djata fez esta afirmação ao presidir a abertura do Fórum Nacional de Juventude, alusivo as celebrações do Dia Mundial da Criança, sob o lema: “ A Guiné-Bissau que nós queremos”, e disse que os jovens, apesar de constituir uma percentagem significatica da população, após 50 anos da independência, continuam a enfrentar desafios em todos os niveis que favorecem a pobreza e deliquência juvenil.
“Todos reconhecemos o poder e potencial dos jovens para criar um futuro melhor para todos.Temos visto jovens ativistas a desenvolver campanhas bem sucedidas para prestar serviço de educação, quando o sistema falha em lutar contra a injustiça na sua generalidade”, enalteceu Quité Djata.
Disse que a realização deste Fórum nacional sob a liderança dos jovens proporciona aos mesmos a oportunidade de analisar o contexto nacional que os afecta para uma mudança positiva.
Segundo o Represente do Fundo das Nações Unidas para Infância, Etona Ekole , os jovens que vivem na Guiné-Bissau representam o quinto grupo de jovens mais vulneráveis do mundo face aos impactos das alterações climáticas, que ameaçam a saúde, educação e proteção, e que os expôem a doenças mortais.
Acrescentou que o relatório do UNICEF lançado em 2021, concluiu que as crianças guineenses estão altamente expostas à inundações costeiras e poluições do ar, mas também que os investimentos em serviços sociais, especialmente Educação, Água, higiene e Saneamento podem fazer uma diferença significativa na capacidade de proteger o seu futuro dos impactos das mudanças climáticas.
Tendo em conta este cenário, disse que tem o orgulho de apoiar técnica e financeiramente a organização do Fórum da junventude que inicia hoje sob o lema: “A Guiné-Bissau que nós queremos”, atraves da promoção de uma abordagem participativa, e com a liderança dos jovens, não só de Bissau mas também de todas as regiões do país.
Etona Ekole afirmou que desde as alterações climáticas, a educação e à saúde mental, passando pelo fim do racismo e da descriminação, as crianças e os jovens estão a fazer ouvir as suas vozes sobre as questões que lhes interessam e a apelar aos adultos para que criassem um futuro melhor para todos.
Para o Director Nacional SOS, Elber Nosolini, apesar dos esforços feitos pelo Estado da Guiné-Bissau, em colaboração com várias organizações que trabalham na proteção das crianças, ainda há desafios pela frente, porque as crianças continuam a sofrer diversos tipos de abusos, desde reparigas que não podem ir para escola, mutilação genital feminina, e violência baseada no gênero.
Nosolini disse que as celebrações de datas como esta, convida a todos para uma reflexão sobre estes desafios e ver como é que se pode conjungar esforços para combater tais práticas.
Revelou que a SOS, a luz das diretrizes das Nações Unidas sobre os cuidados alternativos, diversifica as formas de cuidados, além do tipo familiar de longa duração, agora dipõe de mais ações deste gênero, através do projeto de fortalecimento familiar, em que a criança recebe apoio da SOS junto da prõpria familia. ANG/LPG/ÂC//SG