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Ensino /Secretário de Estado defende que o setor deve constituir a prioridade do Estado para um desenvolvimento integral, sustentável e duradouro

Ensino /Secretário de Estado defende que o setor deve constituir a prioridade do Estado para um desenvolvimento integral, sustentável e duradouro

(ANG) – O Secretário de Estado do Ensno Superior e Investigação Ciêntifica, Djibril Baldé defendeu hoje que o facto de a educação ser um direito fundamental de cada cidadão,  deveria  constituir a prioridade do Estado, que deseja um desenvolvimento integral, sustentável e duradouro.

O governante  presidia a cerimónia de abertura do ateliê de  Elaboração do Pacto de Parceria com Grupo de Parceria Mundial para Educação, organizado pelo Governo e o Fundo das Nações Unidas para a Infância(Unicef).

No evento com a duração de cinco dias os participantes, segundo um documento entregue aos jornalistas, vão debater o modelo operacional 2025 da Parceria Mundial para a Educação (PME), reformas prioritárias no modelo operacional 2025 da PME e analisar factores facilitadores.

O Secretário de Estado de Ensino Superior e Investigação Ciêntifica apontou   dificuldades na continuidade de politicas públicas, a timidez na sua implementação, aliada as sucessivas greves como elementos que  não só fragilizam o sistema educativo nacional, assim como têm levado a   inobservância de progressos, em termos de acesso a educação e melhoria da qualidade do ensino.

“São enúmeros os desafios na área de educação que exigem de todos os atores envolvidos uma consciência clara das suas responsabilidades e assunção dos compromissos sérios, porque só assim conseguiremos ter uma educação de qualidade”,disse Djibril Baldé.

Afirmou que a estabilização do setor educativo depende da definição de uma politica estruturada e sua posterior operacionalização, com mecanismos de seguimento e avaliações rigorosos e eficentes.

Djibril Baldé disse que é urgente trabalhar nas prioridades identificadas para o setor, tendo en conta as reais capacidades do Ministério da Educação Nacional.

Para o efeito, reconheceu a importância das parcerias e da cooperação, mas sem nunca perder de vista a visão do Ministério da Educação Nacional.

Disse que a reforma efetiva  e inadiável  no  sistema educativo guineense, passa pela remoção de todos os obstáculos sistémicos, através da definição clara das estruturas e as suas funções, bem como uma regulamentação exaustiva das leis do setor e uma implementação das que já existem.

Acrescentou que a referida reforma terá de se desenvolver de forma global, promovendo mudanças em todos os sub-setores, sem recorrer a  mecanismos que imprimam alterações forçosas.

“Espero que a subvenção do sistema da  parceira mundial se materializa no fortalecimento da capacidade da coordenação do Ministério, facilitanto o acesso aos serviços prestados pela agência coordenadora do grupo local de educação”, disse.

 Para a representante do Unicef no país, a Parceria Mundial para Educação é um parcerio crucial para o setor educativo na Guiné-Bissau.

Etona  Ekole disse  desde 2010 até esta parte o PME já desembolsou mais de 23 milhões de dólares para Guiné-Bissau, incluindo  apoios mais recentes em resposta a Covid 19 e projectos de reforço institucional e projetos de educação de qualidade para todos, a serem implementados pelo Banco Mundial.

Disse que, o novo modelo operacional da PME propõe séries de mecanismos reforçados de financiamento.

Etona  Ekole  convida ao país a priorizar mudanças mais amplas que ajudam o Governo guineense a transformar o seu sistema educativo e melhorar a apreendizagem  de uma forma sustentável.

Afirmou que o Pacto de Parceria, enquanto instrumento estratégico e orientador da transformação sistémica, deve espelhar e refletir um processo exaustivo, participativo, inclusivo de consultas e as auscultações que permitam convergir em torno de uma reforma prioritária.

A Representante do Unicef em Bissau revelou que o país está bastante  atrasado no  processo de desenvolvimento e de finalização do pacto que deve ser concluído até 30 Junho de 2024.

Disse que, para  ter acesso ao próximo ciclo de finciamento para o setor da educação, a Guiné-Bissau precisa de aproximadamente 2.9 milhões de dólares para concluir o processo de desenvolvimento de pacto entre o Governo e a Parceria Global para Educação, e submeté-lo, atempadamente, sob pena de perder  importantes recursos financeiros de que o país necessita.ANG/LPG/ÂC//SG

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