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Greve decretada pela Frente Social tem “fraco impato” em   escolas públicas de Bissau

Greve decretada pela Frente Social tem “fraco impato” em   escolas públicas de Bissau

Bissau, 07 Mar 23 (ANG) – A greve decretada pela Frente Social, para ser observada nos setores da saúde e do ensino,  iniciada, segunda-feira, ainda não teve impacto pretendido nas escolas públicas de Bissau visitadas pelo repórter da ANG, pelo menos durante os dois dias da paralisação.

Segundo constatações feitas, nos liceus Rui Barcelos da Cunha e Kwame Nkrumah e na escola Salvador Allende são  notórias as presença massivas de alunos e professores.

Segundo o presidente de Associação de Alunos do Liceu Rui Barcelos da Cunha, Kelvim Sambú, pelo menos durante todo o período da manhã de segunda e terça-feira as aulas  funcionaram tal como nos dias normais.

“Não sei se amanhã ou depois de amanhã  os professores vão participar na greve. Desde  manhã entrei nas salas e constatei que tudo estava a funcionar normal e fui a sala de professores e constatei que todos estavam lá para dar aulas”, disse Sambú.

Tentativas de falar com  responsáveis das escolas Kwame Nkrumah e Salvador Allende não surtiram  efeitos desejados.

A Frente Social que junta os sindicatos de saúde e da educação  iniciou na segunda-feira uma greve de cinco dias e reivindica o pagamento de dividas salariais, a efetivação de novos ingressos na Função Pública, entre outros pontos.

Esta terça-feira, após visitas semelhantes à outras  escolas  da capital, nomeadamente o liceu Samora Moisês Machel e Congresso de Cassacá, a repóter da ANG constatou que a greve convocada pela Frente Social não tem efeitos nessas instituiçõs de ensino.

O professor de Inglês da escola Congresso de Cassacá, que congrega ensino primário e liceal, Tabu Camará confirma que a greve  praticamente não tem impacto na escola  porque não receberam nenhuma informação do sindicato em relação à paralisação.

ʺNão há greve e nós trabalhamos sempre para ajudar as nossas crianças. Se notarmos, a situação não permite  ir à greve, porque  afecta automaticamente as crianças”, disse.

Acrescentou que é um direito ir à greve para pedir aumento de salário e subsídios mas que  não deve implicar  a paralisação das aulas.

Por outro lado, Ivo, Vice-presidente do Conselho Disciplinar e professor do Liceu Samora Machel, que recusou  identificar o nome completo disse que, não sentiram os efeitos da greve  em curso desde segunda-feira.

“Aqui não sentimos os efeitos da greve , porque as aulas estão a funcionar  normal”, disse Ivo.ANG/MI//ÂC/SG

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