![Governadores regionais partilham experiências administrativas de gestão local](https://ang.gw/wp-content/uploads/2025/01/Foto-Governadores-regionais-150x150.jpg)
Comunicação social/Televisões e rádios sem transmissões na Guiné-Bissau há várias semanas
![Comunicação social/Televisões e rádios sem transmissões na Guiné-Bissau há várias semanas](https://ang.gw/wp-content/uploads/2024/04/Foto-Sao-Evora-Copia-1.jpg)
(ANG) – As rádios e televisões com emissores em Nhacra, estão sem transmissões há várias semanas devido a alegados danos causados por um incêndio, que o Governo está a solucionar, disse quinta-feira à Lusa a ministra da Comunicação Social.
Segundo Maria da Conceição Évora, o problema afeta a RTP-África, a RDP-África, a Televisão da Guiné-Bissau (TGB), a Rádio Nacional da Guiné-Bissau (RDN) e a emissora francesa RFI, sendo que o sinal das televisões chega aos espetadores, mas apenas àqueles que têm o serviço através de TV cabo ou Internet.
Os problemas no posto emissor de Nhacra começaram no final de janeiro com a avaria de um transformador e foram agravados posteriormente por um incêndio que, segundo a ministra, queimou o equipamento, obrigando à reposição do mesmo, incluindo todo o sistema elétrico.
“Estamos a providenciar a aquisição desses equipamentos. Não existem na Guiné-Bissau e estão a ser adquiridos fora do país”, explicou a ministra.
Conceição Évora, que visitou recentemente o local, indicou que “dentro de uma a duas semanas, o problema deve estar resolvido”, ressalvando que “tudo depende do tempo que o equipamento demorar a chegar” a Bissau.
Sobre esta interrupção nas transmissões, a RTP avança apenas estar a aguardar que sejam garantidas condições de segurança “mínimas” para que as suas emissões regressem à Guiné-Bissau.
Contactada pela Lusa sobre o facto de a estação pública portuguesa não estar a emitir naquele país africano, fonte oficial disse, a partir de Lisboa, que “a RTP aguarda que sejam garantidas condições de segurança mínimas”.
A ministra da Comunicação Social da Guiné-Bissau afirmou à Lusa que a questão “não tem nada a ver com segurança”, mas com os alegados danos causados pelo incêndio, que obrigam à reposição do equipamento.ANG/Lusa