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Grupo parlamentar da Coligação PAI-Terra Ranka acusa Madem-G15 de estar a fabricar crise no país

Grupo parlamentar da Coligação PAI-Terra Ranka acusa Madem-G15 de estar a fabricar crise no país

Grupo parlamentar da Coligação PAI-Terra Ranka acusa Madem-G15 de estar a fabricar crise no país

Segundo a Lusa que cita uma nota, a acusação foi feita na voz do secretário da bancada parlamentar da PAI-Terra Ranca, Mário Mussante da Silva, em reação ao pedido de dissolução do parlamento feito dias antes pelo José Carlos…..da bancada parlamentar do Madem G-15, que ainda ameaça promover manifestação de rua se o Presidente da República não atender o seu pedido.

Mussante da Silva disse  que o grupo parlamentar da Coligação entende que esta posição tem o “fim de forçar uma crise institucional com objectivo de dissolver a Assembleia eleita nas legislativas de 04 de Junho do ano corrente .

“Os eleitos da coligação no Governo entendem que o Madem G-15 quer é obter a maioria para formação de outro Governo fora do processo democrático ,como já ocorreu na  legislatura passada,com alegações de que  o Presidente da ANP, Domingos Simões Pererira, não cumpriu o regimento do parlamento na organização das comemorações dos 50 anos da independência”, disse.

O secretário da bancada parlamentar da coligação Pai Terra Ranka salientou que o Dia da Independência da Guiné-Bissau ,mais do que para polémicas estéreis e crises institucionais artificiais, devia servir para celebrar um feito histórico e inédito conseguido por Amílcar Cabral e pelos combatentes da liberdade da Pátria.

O deputado frisou ainda que as comemorações que decorreram a 23 e 24 de Setembro no lugar simbólico (Lugadol Madina de Boé),foram preparados com o conhecimento e a participação de todos, incluindo o Madem-G-15 que só decidiu não marcar presença no evento na véspera, realçando que as discussão dos parlamentares deve assentar nos temas e problemas de interesse do povo guineense.

As comemorações dos 50 anos da independência tem agitado a vida política guineense nos últimos dias, com confronto de palavras entre o Chefe do Estado Umaro Sissoco Embalo e o Presidente da ANP Domingos Simões Pereira .

Na semana passada o Presidente da República considerou de uma manifestação de um partido numa referência ao PAIGC, as comemorações promovidas pela ANP em Boé, tendo anunciado na ocasião a data das próximas eleições presidenciais para o dia 24 de Novembro de 2025 afirmando –se como candidato e vencedor logo a primeira volta.

Por seu turno, o Presidente da ANP considerou as declarações do Chefe de Estado de “inadequada e inaceitável”, da mesma forma que as considerações que se seguiram, tanto em relação a data das eleições como ao facto de já haver um vencedor antecipado, e à primeira volta, são informações mal enquadradas e que a ANP não os aceita.

As eleições legislativas passadas foram ganhos pela coligação Pai Terra Ranka liderada pelo PAIGC com a União para a Mudança(UM),o Partido Social Democrática (PSD), o Partido da Convergência Democrática (PCD) e o Movimento Democrático Guineense (MDG) e mais tarde uniram-se a esta  Coligação o Partido da Renovação Social (PRS) e Partido dos Trabalhadores Guineenses(PTG).ANG/MSC/ÂC//SG

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