PAIGC condena atuação da Guarda Nacional por ter forjado a libertação do ministro das Finanças e Secretário de Estado do Tesouro
(ANG) – O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde(PAIGC), condenou a actuação da coorporação da Guarda Nacional, por ter forjado a libertação do ministro da Economia e Finanças e o secretário de Estado do Tesouro, nas instalações prisionais da Polícia Judiciária.
A condenação foi expressa num comunicado de imprensa do Secretariado Nacional do PAIGC enviado hoje à ANG, no qual anuncia o posicionamento do partido após ter recolhido elementos e analisados de forma aturada os acontecimentos do dia 30 de Novermbro e 01 de Dezembro de 2023, que culminaram nos confrontos entre os agentes da Guarna Nacional e militares afectos as Forças Republicanas do Estado Maior.
No comunicado, os libertadores lamentaram os intensos tiroteios verificados, que, além de terem resultados em mortes e feridos a confirmar, colocaram a população guineense em pânico.
Exortou no entanto o Ministério Público no sentido de respeitar os procedimentos de audição estabelecidas por Lei, em matéria de apuramento dos factos e da observância dos prazos e medidas preventivas.
O PAIGC condenou a presença de corpos militares fortemente armados nos arredores da residência do Presidente da Assembleia Nacional Popular, lider do PAIGC e da Coligação PAI-Terra Ranka, Domingos Simões Pereira, no dia 01 de Dezembro.
Condenou o Madem G15 e alguns partidos com assento parlamentar pela postura antidemocrática e belicista, que vem caraterizando as suas intervenções, numa clara afronta às regras de um Estado de Direito Democrático, com agravante de estar recorrentemente, a solicitar ao Presidente da República a demissão de um Governo constituída na base de uma maioria folgada de dois terços.
No comunicado, o PAIGC encoraja o chefe do Governo Geraldo João Martins no sentido de disponibilizar todos os membros do Governo envolvidos no processo em colaborarem com as instâncias judiciais no apuramento dos factos .ANG/ÂC