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Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos defende punição severa dos autores do assassínio de duas mulheres

Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos defende punição severa dos autores do assassínio de duas mulheres

(ANG) – O Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos defende punição severa dos autores de assassínio de duas mulheres na Região de Gabu, nos passados dias 11 e 25 de Março .

A posição do líder da organização que defende os direitos humanos no país, Bubacar Turé foi manifestado numa vígilia realizada pela Sociedade Civil em homenagem às vitimas, denominada “ Cinco Minutos de Silêncio”, na Casa dos Direitos, em Bissau.

Segundo um vídeo publicado na página oficial da LGDH, consultada hoje pela ANG, Bubacar Turé lembrou que a impunidade e consequente normalização da violência contra as mulheres, nas sua formas mais graves, está a minar a paz, a igualidade de género e a tornar-se uma afronta ao Estado de Direito.

Por isso, exorta as autoridades competentes no sentido de agirem  com urgência para acabar  com  crimes  contra as mulheres

 “Acabar com estes crimes significa tipificar o femenicídio  como crime na Guiné-Bissau. Acabar com estes crimes significa fortalecer a igualdade do género, equilibrar o poder entre homens e mulheres na sociedade, enfim promover e respeitar os direitos humanos de todos os homens e de todas as mulheres”, disse Bubacar Turé.

O presidente da Rede Nacional de Luta Contra Violência Baseada no Género (RENLUV),Aissatu Camará Indjai disse que a vígilia serviu para chamar a atenção aos governantes, para acionarem mecanismos de proteção aos cidadãos, sobretudo as mulheres, para se pôr fim a abusos  contra as mulheres.

Aissatu Indjai defendeu na ocasião que os autores de assassínios de duas mulheres na região de Gabu devem comprir penas de  prisão pelos crimes que cometeram.

As exigências das organizações da sociedade Civil guineense vêm na sequência de duplo  assassinato de duas mulheres na região de Gabu, no leste da Guiné-Bissau.

Segundo a publicação do jornalista Alison  Cabral, citando uma nota da LGDH, com  data de 02 de Abril, que anuncia a relização da referida vigília, a primeira vítima  de nome Mata Mané, de 53 anos, que vivia na aldeia de Nhampassare,  foi violada sexualmente no dia 11 de Março por um homem de 55 anos,que depois da violação disparou mortalmente contra a mulher.

E a segunda,  de nome Mariatu Camará, de 46 anos foi assassinada à facada pelo marido de 55 anos,  na aldeia de Sintchâ Demba, após discussão em que o homem diz  a mulher que já não estava interessada nela mas que não vai permitir que ela se case com outro homem. O caso é de 25 de Março.ANG/LPG//SG

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