50 anos de Independência/Viúva de Amilcar Cabral diz estar satisfeita por voltar a Boé 50 anos depois
(ANG) – A viúva do fundador das nacionalidades guineense e cabo-verdiana, Amilcar Lopes Cabral disse estar satisfeita por ter voltado a Lugadjol, Madina de Boé, o lugar onde foi proclamado a independência da Guiné-Bissau 50 anos depois.
Ana Maria Cabral falava nas comemorações dos 50 anos da independência realizado em Lugadjol, Madina de Boé.
“É bom recordar os tempos vividos durante a luta da libertação e encontrei muito dos meus antigos alunos da Escola Piloto que já são formados”, salientou.
Ana Maria Cabral realçou o sacrificio do povo para conseguir no dia 24 de Setembro de 1973 proclamar a independência unilateral da sua liberdade.
“Os colonos chegaram a conclusão, em 1974, de que a Guiné devia ser livre e quem estava errado são eles e não nós uma vez que estávamos a lutar para libertar a nossa terra. Infelizmente, Cabral não estava presente mas foi o arquiteto da criação da primeira Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau “,disse.
Falando do cumprimento do Programa Maior que é o desenvolvimento do país, Maria Cabral disse que os esforços estão a ser feitos, com escolas a formar os mais jovens e a saúde a funcionar embora com algumas dificuldades, tendo aconselhado aos mais jovens a estudarem e darem as suas contribições para que o país avance.
A celebração dos 50 anos da independência da Guiné-Bissau da colonização portuguesa teve o seu ponto mais alto na realização da reconstituição da assembleia contituinte do parlamento guineense, em Lugadjol, Madina Boé, no domingo, 24 de Setembro.
O evento levou a Boé para além de deputados de diferentes partidos, figuras cabo-verdianas que participaram na luta de libertação.
Para além de Ana Maria Cabral, veio de Cabo Verde, o antigo dirigente do PAIGC, Júlio de Carvalho.ANG/MSC/ÂC//SG