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 Embaixador da China defende preservação de boa relação entre o seu país e Guiné-Bissau para salvaguardar progressos comuns

 Embaixador da China defende preservação de boa relação entre o seu país e Guiné-Bissau para salvaguardar progressos comuns

(ANG) – O Embaixador da República Popular da China na Guiné-Bissau advertiu segunda-feira que, a boa relação de cooperação e  amizade existente entre os dois países precisa de ser valorizada e bem cuidada por ambas as partes, com a finalidade de salvaguardar o progresso comum.

Guo Ce fez a referida advertência durante um intercâmbio sobre as potencialidades dos dois países, promovido pela Embaixada da República Popular da China e que contou com a participação do Secretário de Estado da Comunicação Social e porta voz do Governo, dos ministros da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural e o do Comércio, respectivamente, Francisco Muniro Conté, Mamasaliu Lambá e Jamel Handem.

O diplomata chinês salientou na ocasião que  a promoção do   desenvolvimento necessita de união.

“Na atualidade, a situação da segurança alimentar global é complicada e séria. Por isso, a  China está a trabalhar com a Guiné-Bissau,  rumo ao futuro compartilhado, no reforço da   cooperação nas áreas de segurança alimentar e redução da pobreza, para o aumento do  bem-estar do povo”, disse  Guo Ce.

Referiu que, nos últimos três anos, a China ofereceu à Guiné-Bissau um total de 5000 toneladas de arroz, entre os quais 2500 em 2022, através do Programa Alimentar Mundial, em Março do 2023 corrente ofereceu mais de mil toneladas de arroz e que perspectiva doar mais 1000 toneladas na base do pedido feito recentemente pelo Governo guineense.

Aquele diplomata contou que, desde 1998 a China tem concluído 11 fases de assistência técnica agrícola na Guiné-Bissau e que ao longo de duais décadas os especialistas chineses das missões técnicas agrícolas têm selecionado e cultivado um total de 37 variedades de arroz e  formaram mais de 20 mil pessoas.

“Promovemos a exportação de castanha de caju para China. A Guiné-Bissau possui melhor qualidade de caju, o mesmo  é o principal motor para o desenvolvimento do país. Mas infelizmente, o seu preço reduziu nos últimos tempos devido a declinação da demanda internacional e da disposição do consumo”, lamentou.


Guo Ce  anunciou que a Guiné-Bissau e China já completaram as suas comunicações sobre os textos do Protocolo de Exportação da castanha de caju. Diz esperar  que após as investigações da missão chinesa no próximo ano, possa ser assinado o Protocolo de Acordo sobre o setor.

Acrescentou que algumas empresas chinesas já reconheceram a qualidade de castanha de caju da Guiné-Bissau e que está prevista a vinda de uma missão ao país para efeitos de investigações, ainda este ano.

“Estamos a abordar  com o Governo a possibilidade de desenvolver a piscicultura na Guiné-Bissau ainda no decorrer de 2023. Especialistas chineses devem igualmente fazer uma investigação nas ilhas de Bijagós, antes da implementação desse projeto de desenvolvimento da piscicultura”, revelou.

O Embaixador assegurou que, se o referido projeto for implementado, o país pode, além de reduzir os preços dos pescados no mercado interno, melhorar ainda as condições de vida dos cidadãos nas ilhas da Guiné-Bissau.

“Temos em manga os projetos de bem-estar do povo, como por exemplo o de fazer furos de água e reabilitar estradas, com o objetivo de melhorar as condições de vida do povo guineense”, contou aquele responsável.

Ce disse que o Estado de Direito é a maior garantia de um ambiente de negócio e que por isso, a obrigação de qualquer que seja Governo é de garantir a continuidade das políticas de execução das leis,  de modo a facilitar a materialização dos investimentos. ANG/AALS/ÂC//SG

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